quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Histórias ao pé do ouvido: alimentam o vínculo entre mãe, pai e filho.




Quando uma mãe ou pai se aconchega e conta histórias para o seu filho, eles não estão apenas entretendo-o, mas também apresentando ao seu pequeno ouvinte e aprendiz universos e possibilidades de descobrir, contemplar e entender o mundo. Com afeto e carinho, eles o ajudam a entender as pessoas, situações e o mundo que nos cerca e do qual fazemos parte. Bichos, ambientes e objetos que convidam. Ao apresentar elementos e cenários desconhecidos, eles o estimulam ao novo. A dedicada atenção direcionada faz sua criança receber as narrativas com um filtro especial. Assim como as cantigas tradicionais que o embalam ao pé do ouvido: "Boi, boi, boi... boi da cara preta...", e que chegam suaves até o coração. Nesse momento, os pais podem e devem induzi-lo a perceber o diferente. Ajudá-lo a reconhecer monstros e situações que o apavoram, estimulando-o a acompanhar narrativas de heroes que enfrentam com coragem as maiores adversidades, por exemplo. Estão também estimulando o desenvolvimento cognitivo da criança e despertando a sensibilidade necessária para uma vida saudável e feliz, instigando o apetite literário em formação. Um ser humano capaz de suportar frustrações e reconhecer seus anseios está melhor preparado para os desafios da vida. As histórias e os livros são ótimos companheiros para esta jornada e os pais os primeiros e fundamentais instrutores desta viagem.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Costurando no Jornal Futura

http://www.youtube.com/watch?v=K6EMfty3fFk

Escolhi como profissão e base para as narrativas um trabalho artesanal, realizado olho no olho, onde respiramos juntos na concretização da viagem imaginária. Mas já estou cá eu elaborando a introdução de algumas novas técnicas para namorar com os tapetes... Sou totalmente a favor da conversa entre tradição e contemporaneidade. O importante é como o alinhavo é feito, sem perder o prumo da boa transmissão, do estímulo è sensibilidade, interação e inteligência, dando tempo para aquele espaço e silência bom, onde trocamos de forma singular. Sagacidade em pegar o fio das mãos que teceram o rumo escolhido e fazer bonito na continuação. Acho que minhas novas idéias vão dar pé, ou melhor, histórias. Assim que a exposição terminar, voltamos para o ateliê em busca do novo e do velho. Vale a pena ver esta reportagem e refletir, sempre, sobre à leitura, especialmente a leitura de literatura. Sou leitora desde sempre... rsrsrs. Meus amigos contaram na reportagem como tornaram-se leitores. Eu avancei muito na leitura quando ganhei de um ex-namorado da minha mãe uma coleção velha de best-sellers (Madame Bovary, Mas não se Mata cavalos, A Revolução dos Bichos, O Ateneu, Orgulho e Preconceito, O Primo Basílio, As Meninas...) Mergulhei na literatura mundial com 12 anos, após muitas horas de coleção Vaga-Lume e coleção A Inspetora.... Não parei mais. Não sei exatamento o que entendia daquilo tudo que lia, mas com certeza abri muito a cabeça e percebi, ao virar cada página, como o mundo é grande... Tem muitas formas de estimular à leitura e a produção de narrativas: em casa, na escola, nas ruas, nas telas, nas bibliotecas, nos bares... em bate-papos. As letras convidam por todos os ares. É só abrir bem os olhos e a mente. Bjs!