Costurando nas Indústrias do Conhecimento - completando as UPPS do RJ

Este ano, tivemos o prazer em fazer parte dessa corrente, participando das inaugurações de algums unidades da Indústria do Conhecimento / SESI em comunidades que receberam a UPP. Esta foto é do Mosso São Carlos, onde estivemos recentemente. Uma felicidade! Que venha 2012! Repleto de realizações.

Visita a República de Cabo Verde - África

Os sorrisos nos rostos e olhares comprovam o valor da experiência. Encontramos muitos pontos que costuram Brasil e Cabo Verde. Ouvir as professoras e monitores contando em português daqui, com sotaque Crioulo, entregando-se a experiência e animados com as novidades que estávamos compartilhando foi uma experiência única e feliz! Voltamos com a mala cheia de aprendizados! Visitamos escolas, realizamos a oficina e só falta agora nos apresentarmos na praça do Papa, onde esperamos encontrar muitas crianças!!!! Viva Cabo Verde! Ah, estamos levando também alguns livros daqui para a máquina de costura... e a primeira a virar um tapete será a do boi Blimundo... uma linda história.

12 de outubro no Teatro Municipal do Jockey

Histórias ao pé do ouvido: alimentam o vínculo entre mãe, pai e filho.

Quando uma mãe ou pai se aconchega e conta histórias para o seu filho, eles não estão apenas entretendo-o, mas também apresentando ao seu pequeno ouvinte e aprendiz universos e possibilidades de descobrir, contemplar e entender o mundo. Com afeto e carinho, eles o ajudam a entender as pessoas, situações e o mundo que nos cerca e do qual fazemos parte. Bichos, ambientes e objetos que convidam. Ao apresentar elementos e cenários desconhecidos, eles o estimulam ao novo. A dedicada atenção direcionada faz sua criança receber as narrativas com um filtro especial. Assim como as cantigas tradicionais que o embalam ao pé do ouvido: "Boi, boi, boi... boi da cara preta...", e que chegam suaves até o coração. Nesse momento, os pais podem e devem induzi-lo a perceber o diferente. Ajudá-lo a reconhecer monstros e situações que o apavoram, estimulando-o a acompanhar narrativas de heroes que enfrentam com coragem as maiores adversidades, por exemplo. Estão também estimulando o desenvolvimento cognitivo da criança e despertando a sensibilidade necessária para uma vida saudável e feliz, instigando o apetite literário em formação. Um ser humano capaz de suportar frustrações e reconhecer seus anseios está melhor preparado para os desafios da vida. As histórias e os livros são ótimos companheiros para esta jornada e os pais os primeiros e fundamentais instrutores desta viagem.

Bienal da Leitura do Rio de Janeiro - uma delícia!

Foto: Renato Machado

Costurando no Jornal Futura

http://www.youtube.com/watch?v=K6EMfty3fFk

Escolhi como profissão e base para as narrativas um trabalho artesanal, realizado olho no olho, onde respiramos juntos na concretização da viagem imaginária. Mas já estou cá eu elaborando a introdução de algumas novas técnicas para namorar com os tapetes... Sou totalmente a favor da conversa entre tradição e contemporaneidade. O importante é como o alinhavo é feito, sem perder o prumo da boa transmissão, do estímulo è sensibilidade, interação e inteligência, dando tempo para aquele espaço e silência bom, onde trocamos de forma singular. Sagacidade em pegar o fio das mãos que teceram o rumo escolhido e fazer bonito na continuação. Acho que minhas novas idéias vão dar pé, ou melhor, histórias. Assim que a exposição terminar, voltamos para o ateliê em busca do novo e do velho. Vale a pena ver esta reportagem e refletir, sempre, sobre à leitura, especialmente a leitura de literatura. Sou leitora desde sempre... rsrsrs. Meus amigos contaram na reportagem como tornaram-se leitores. Eu avancei muito na leitura quando ganhei de um ex-namorado da minha mãe uma coleção velha de best-sellers (Madame Bovary, Mas não se Mata cavalos, A Revolução dos Bichos, O Ateneu, Orgulho e Preconceito, O Primo Basílio, As Meninas...) Mergulhei na literatura mundial com 12 anos, após muitas horas de coleção Vaga-Lume e coleção A Inspetora.... Não parei mais. Não sei exatamento o que entendia daquilo tudo que lia, mas com certeza abri muito a cabeça e percebi, ao virar cada página, como o mundo é grande... Tem muitas formas de estimular à leitura e a produção de narrativas: em casa, na escola, nas ruas, nas telas, nas bibliotecas, nos bares... em bate-papos. As letras convidam por todos os ares. É só abrir bem os olhos e a mente. Bjs!

Preparada para vocês!

Um lugar aconchegante, cheio de possibilidades, destinado a todos aqueles que têm tempo para fazer descobertas. Venham...

Exposição Interativa de Tapetes Tridimensionais

Centro Cultural Justiça federal - Cinelândia / RJ

De terça a domingo, das 12h às 19h.

De 11 de agosto a 11 de setembro.

Bem vinda a temporada!

Demos início a nossa temporada comemorativa de 10 anos. Apareçam! Começamos bem, recebendo crianças!

Caranguejo com botão, só é peixe feito a mão!

Caranguejo alinhavado
Num tapete feito a mão
Tem casquinha de retalhos
E dois olhos de botão.
Caranguejo costurado
Em mil cores de tecido
Faz o mundo inteiro rir
E ficar mais divertido.
Caranguejo deixou o mangue,
Foi parar no ateliê
E ali entrou na história
Que contamos pra você!
Costurando Histórias e Fabio Sombra.

Viva! 10 anos de pesquisa e produção!!!!

Quando conheci a arte de contar histórias com tapetes, há quase 15 anos, não imaginava que me tornaria uma contadora de histórias e artesã, que aprenderia a costurar, impulsionaria um projeto que este ano comemora dez anos de vida! Mas tive a certeza de ter encontrado algo que mudaria meus planos ainda desconhecidos... Sentada no gramado da Uni-rio, ainda estudante de artes cênicas, me vi projetada naquelas histórias divertidas, manipuladas com talento e plenitude pelo amigo e mestre Tarak Hammam. Não tenho dúvidas, ficarei como a velha fiandeira... até 150 anos fiando minhas histórias e vivendo plena entre tecidos, cores, texturas, livros e crianças!!! Constante... Obrigada mestre, obrigada Clotilde Hammam! Com certeza, ela, uma das velhas participantes da "ciranda das mulheres sábias"! ... velha quando jovem... jovem quando velha...

As 10 filhas do seu João

A história revisita o tangolomango, uma espécie de cantiga ou parlenda que se liga a versos numerativos pela associação da imagem decrescente, como afirma câmara Cascudo. No final de cada verso, a personagem deixa o brinquedo ou morre, isto é, dá o tangolomango. O texto, com versos rimados e cadenciados, foi feito com arte e engenho pelo amigo, escritor, violeiro e pesquisador Fabio Sombra. Ele explica porque as caveiras bailam todas as noites no cemitério... as ilustrações e costuras são nossas (Daniela e Denise).

Onde estão as 10 filhas do seu João???? Editora Abacatte.

Quer macarrão? Strega Nona, a vovó feiticeira.

Strega Nona

Nossa mais nova criação. Um pedacinho da Calabria. Como é bom costurar histórias!!!